A adolescência é um dos períodos mais conturbados do crescimento. Além do crescimento acelerado e das rápidas mudanças hormonais, a garotada passa a ver o mundo com outros olhos e decide experimentá-lo longe da proteção dos pais. Com tantas novidades acontecendo, é comum surgirem traços de “rebeldia” e “resistência às regras”, que se estendem também aos cuidados com a higiene bucal. Além disso, rotina agitada, alimentação inadequada e alguns comportamentos de risco também acabam colaborando para o surgimento de problemas que podem comprometer não só os dentes, mas toda a saúde.
Muitas novidades, pouca atenção
Hoje, por causa das mudanças de comportamento e do desenvolvimento precoce das crianças, a adolescência começa aos dez anos de idade. E é nessa fase que começam a aparecer traços de indiferença quanto a uma série de coisas, principalmente os cuidados bucais. Também é comum acontecer grandes mudanças nos hábitos alimentares. Comida, para eles, é sinônimo de fast food, lanches rápidos, salgadinhos e todo tipo de guloseimas. E os dentes ainda acabam sofrendo com o consumo excessivo de refrigerantes e chicletes, que contêm grandes quantidades de açúcar. “São muitas as novidades na vida dos adolescentes, eles estão sempre atrás de atividades interessantes. Conseqüentemente, eles renegam a rotina de higiene dental, não valorizam a saúde dos dentes, se consideram imunes a doenças contagiosas e ignoram as advertências dos pais”, observa a odontopediatra Ana Carolina Marques.
Hoje, por causa das mudanças de comportamento e do desenvolvimento precoce das crianças, a adolescência começa aos dez anos de idade. E é nessa fase que começam a aparecer traços de indiferença quanto a uma série de coisas, principalmente os cuidados bucais. Também é comum acontecer grandes mudanças nos hábitos alimentares. Comida, para eles, é sinônimo de fast food, lanches rápidos, salgadinhos e todo tipo de guloseimas. E os dentes ainda acabam sofrendo com o consumo excessivo de refrigerantes e chicletes, que contêm grandes quantidades de açúcar. “São muitas as novidades na vida dos adolescentes, eles estão sempre atrás de atividades interessantes. Conseqüentemente, eles renegam a rotina de higiene dental, não valorizam a saúde dos dentes, se consideram imunes a doenças contagiosas e ignoram as advertências dos pais”, observa a odontopediatra Ana Carolina Marques.
A ortodontista Ana Carlina Marques afirma que é comum a garotada deixar de lado a rotina correta de escovação. “Os adolescentes estão apresentando pouca ou nenhuma cárie, por causa do uso do flúor, mas têm gengivites recorrentes de médias e pequenas extensões. Não estão escovando os dentes com a devida atenção e ainda não se conscientizaram da importância e da necessidade de usar o fio dental”, comenta. A comunicação com os jovens que estão passando por essa fase também conta pontos na hora de convencê-los a não abandonar a higiene oral. “Para conseguir a atenção dos adolescentes, o dentista tem de falar a mesma língua que eles. A forma como a importância dos cuidados com os dentes é passada faz toda a diferença”, diz a Dra. Ana Carolina.
Riscos para os “ficantes”
Poucas pessoas imaginam, mas até mesmo o hábito de “ficar” com várias pessoas na mesma noite – prática comum entre os adolescentes - colabora para o aparecimento de problemas bucais, principalmente em quem não cuida da higiene. Segundo a Dra. Ana Carolina, existe uma preocupação em relação a esse tipo de comportamento, pois o beijo ajuda na disseminação de diferentes colônias bacterianas presentes na boca. E não é só isso: uma série de doenças contagiosas pode ser transmitida pela troca de saliva, como cárie, herpes, candidíase, HPV (papilomavírus humano) e hepatite. Por falar em cárie, vale saber os fatores que aumentam o risco de contágio: além da má higiene dentária, uma dieta rica em sacarose ou alterações no fluxo salivar.
Poucas pessoas imaginam, mas até mesmo o hábito de “ficar” com várias pessoas na mesma noite – prática comum entre os adolescentes - colabora para o aparecimento de problemas bucais, principalmente em quem não cuida da higiene. Segundo a Dra. Ana Carolina, existe uma preocupação em relação a esse tipo de comportamento, pois o beijo ajuda na disseminação de diferentes colônias bacterianas presentes na boca. E não é só isso: uma série de doenças contagiosas pode ser transmitida pela troca de saliva, como cárie, herpes, candidíase, HPV (papilomavírus humano) e hepatite. Por falar em cárie, vale saber os fatores que aumentam o risco de contágio: além da má higiene dentária, uma dieta rica em sacarose ou alterações no fluxo salivar.
Cuidados permanentes
Para verificar a presença de alterações na saúde bucal, é indispensável consultar periodicamente o dentista, que faz uma revisão completa nos dentes. O exame clínico detecta problemas nos dentes e nas mucosas, além de apontar a necessidade de realização de uma limpeza. Se houver necessidade, tiram-se radiografias dos dentes. Dependendo da fase de desenvolvimento dentário, podem ser solicitadas também radiografias da face. A higiene oral, claro, tem de ser bem-feita, conforme recomenda a Dra. Ana Carolina. “Após as refeições, usar creme dental e escova apropriada, complementando com o uso do fio dental. Essa rotina tem de ser adotada diariamente. Não se pode esquecer, da mesma forma, de escovar bem a língua”.
Para verificar a presença de alterações na saúde bucal, é indispensável consultar periodicamente o dentista, que faz uma revisão completa nos dentes. O exame clínico detecta problemas nos dentes e nas mucosas, além de apontar a necessidade de realização de uma limpeza. Se houver necessidade, tiram-se radiografias dos dentes. Dependendo da fase de desenvolvimento dentário, podem ser solicitadas também radiografias da face. A higiene oral, claro, tem de ser bem-feita, conforme recomenda a Dra. Ana Carolina. “Após as refeições, usar creme dental e escova apropriada, complementando com o uso do fio dental. Essa rotina tem de ser adotada diariamente. Não se pode esquecer, da mesma forma, de escovar bem a língua”.
Boa postagem. Chamar a atenção a higiene bucal.
ResponderExcluirEu, no entanto, tenho algumas dúvidas da veracidade de algumas afirmações feitas.
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Não tenho encontrado base científica para alguma das afirmações, assim podem ser apenas impressões e expectativas dos clínicos, mas sem fundamentação.
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Nem tudo que parece óbvio é realmente real ou fato.
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